segunda-feira, 31 de março de 2025

Hominis Canidae #178 - Março (2025)...



Ouça a mixtape no Youtube (também no Youtube Music)


Chegamos ao último dia do mês e pra quem caiu aqui no susto, todo último dia do mês há quase 15 anos nos soltamos uma mixtape. Desta vez é a nossa #coleta178, fechando e fazendo um resumo sonoro de como foi o mês de março de 2025 no blog. São 17 faixas, sendo a primeira um som inédito e em primeira mão para quem nos acompanha. "Largue", abre MUDA, primeiro EP solo da cantora e compositora carioca Janine, que sai dia 1º de Abril nos streamings. A faixa tem uma intro arrastado, com ar lo-fi interessante e com pitadas de jazz, indie e música pop. Ouça na mix ou no nosso youtube... 


A linda arte de capa é fruto da mente inquieta da artista urbana, grafiteira, pixadora, bruxa potiguar Illana Thalma, que volta a fazer uma arte pra nós depois de alguns anos. Ela explicou a ideia:

"uma interseção entre o pixo e o caça palavras, um jogo de palavras igualmente e popular, ambos podem ser um passa tempo na janela de um ônibus!"

Acho massa porque essas mixtapes surgiram uns 15 anos atrás e um dos intuitos era animar as horas que a galera passava parado no trânsito nos coletivos pelo Brasil. Então a explicação da arte casa muito com isso. Para ver outras artes da Illana, acompanhar o projetos, expos e outros trampos, vale muito seguir ela no instagram.

É isso, ouça nossa coleta, dissemine com os amigos e se curte nosso trabalho, fortaleça através do nosso PIX que a chave é o nosso mail de contato: hominiscanidae@gmail.com. Ou se preferir, entre para o nosso APOIA.SE e nos ajude a manter a firma funcionando.

Continue indo aos shows, comprando merch dos artistas que curte e disseminando a #musicabr!
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domingo, 30 de março de 2025

GRINGOS DE MARÇO: Só som gringo louco e interessante pra você conhecer...


Chegamos com o nosso post gringo de Março de 2025. Como já falamos, não vamos mais fazer playlists nos streamings. Isso mesmo, foda-se as plataformas. As mais populares pagam mal e mesmo assim não faz tanta diferença, já que boa parte dos sons gringos que falamos por aqui é esquisito, experimental, fora do escopo de interesse de quem usa essas plataformas normalmente.

Na capa deste post, um zoom do clássico quadro “ A Noite Estrelada”, do pintor holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), que nasceu num 30 de Março.  Abaixo, os álbuns, EPs e até um curta metragem sonoro que curtimos muito neste mês de Março. Vários trabalhos foram lançados neste mês ou até nesta semana.

Vale ler sobre eles e ouvir na íntegra, porque música se ouve na íntegra e não aos pedaços:

Groove Xanadu - Groove Xanadu (Álbum/ Estados Unidos/França)

Projeto do cantor e compositor Michael D. Amitin, um expatriado americano que morava em Paris quando compôs as faixas deste primeiro álbum homônimo. Groove Xanadu tem 8 faixas, que misturam elementos de blues, funk, soul, jazz, rock e psicodelia, tudo de maneira bem produzida, o que dá aquele ar de sofisticação a mistura de estilos dos integrantes da banda. No release, Michael deixa claro que todos os integrantes convidados para o projeto contribuíram para a mistura sonora deste trabalho, que foi exaustivamente lapidado em estúdio nas várias sessões de ensaio. Gravado no QDS Studio em Paris, com overdubs do Isaackito, velho conhecido da casa, que já gravou e contribui com vários brasileiros expatriados na Europa, o álbum tem ao mesmo tempo uma sonoridade tropical e meio sombria (ou fria). Ouça no seu player preferido ou no bandcamp:



José Tomás Molina & Nil Elses - Arquitectura Espectral (EP/ Chile e Estados Unidos)

Este é o primeiro EP colaborativo entre o americano Nil Elses e o chileno José Tomás Molina. São 5 faixas que combinam paisagens sonoras eletrônicas ambientais, texturas neoclássicas e estruturas progressivas, de forma bem interessante e com boa produção. O trabalho convida os ouvintes a uma exploração da arquitetura sonora (dai o nome Arquitectura Espectral). Cada faixa constrói sua própria atmosfera distinta, criando experiências imersivas enraizadas na experimentação e introspecção, demonstrando uma sinergia bem bacana entre os produtores. O trabalho chegou neste mês de Março de 2025 em todos os streamings. Ouça no seu streaming usual ou no bandcamp abaixo:



Sunglow - Chocolate, Strawberry, and Pistachio (Álbum/ Estados Unidos)

Novo álbum repleto de feats do projeto do produtor e compositor americano Daniel Brady Lynch. Em Chocolate, Strawberry, and Pistachio, lançado neste mês de março de 2025, ele apresenta 9 faixas eletrônicas com pegada pop e lo-fi e diversas participações de artistas indies da cena de Chicago. Cada faixa tem um feat, menos a último, que é 100% instrumental. Gosto da presença dos synths e gosto das participações, que dão um tom diferente a cada uma das faixas com seus vocais e interpretações. É um trabalho não linear, então tem faixas mais interessantes que outras, mas é uma boa compilação sonora. Ouça nos streamings ou no bandcamp:



Daniel Coppens - After the End (Álbum/ Estados Unidos) 

Daniel é um experimente compositor e multi-instrumentista que vive na Carolina do Norte, e cria música impregnada de nostalgia e introspecção, misturando delicadas texturas eletrônicas e movimentos orquestrais modernos para criar paisagens sonoras envolventes. After the End foi lançado no fim de Março de 2025, é seu terceiro álbum em 5 anos, e apresenta 8 temas instrumentais longos, com belos sintetizadores suaves, melodias em camadas e texturas orgânicas carregadas de uma ambiência muito bem pensada. "Esta magnífica coleção é uma reflexão sonora sobre os momentos mais decisivos da vida: o que acontece depois da mudança, depois da perda, depois de tudo mudar?”, conta o artista no release. O trabalho está em todos os streamings e também no bandcamp:



𝒅𝒐𝒖𝒙 𝒈𝒆𝒐𝒓𝒈𝒆 - first time it happened (EP/ Curta metragem/ França)

Primeiro EP/ Experimento da compositora Chloé George. first time it happened apresenta 5 faixas e foi lançado em dezembro de 2023. A sonoridade mistura música eletrônica com certo ar ambient e pop e uma pegada lo-fi bacana e ecos de Hyperpop, com vocais cheios de efeitos feitos pela artista. No final de 2024, o trabalho foi ressignificado num curta metragem. O curta sonoro se chama “Lost in Alice's World”, produzido por Erogene e que conecta as faixas do trabalho em imagens interessantes e um tanto lisérgicas e melancólicas. Ouça e assista aqui:



Curtiu os sons?! Espalha o post nas suas redes e pros seus amigs!!
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sábado, 29 de março de 2025

alice medíocre - Nação Prozach Hill & o Hipocampo (2025)...




Download: Nação Prozach Hill & o Hipocampo (2025).zip (ou vá no bandcamp acima)

alice medíocre é um projeto criado em 2022 a partir de experimentações com samples e loops que misturam influências de hip-hop, rock, jazz, noise e MPB. E no final das contas é tudo roubofonia. Ou só rap carioca esquisito. Eis o novo EP do projeto, lançado em março de 2025...

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sexta-feira, 28 de março de 2025

Éclair - Foi por Merecer (2024)...




Foi por Merecer, o novo álbum da banda Éclair, explora intensamente as emoções humanas em suas várias nuances e conflitos. Com influências de Rock, Metal Alternativo e Hard Rock, o álbum traz uma sonoridade poderosa e letras profundas que narram a busca por equilíbrio. Produzido por Adriano Ferreira (Boomer Studio), Mauricio & Rafa (One Produtora) e Lucas Marmitt (Ametista), cada faixa combina riffs pesados e letras impactantes, refletindo sobre amor, perda, superação e os momentos difíceis que moldam quem somos. O objetivo é criar uma experiência visceral, que traduza as dores e reconstruções inevitáveis da vida... Via Blog Música Boa

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quinta-feira, 27 de março de 2025

Pedra Relógio - I (2024)...



Download: I (2024).rar

 A banda mineira Pedra Relógio, de São João Nepomuceno, acaba de lançar seu aguardado álbum de estreia, homônimo, já disponível nas plataformas digitais. Gravado no estúdio “Lo-fi Club”, o trabalho foi produzido por Marcelo e Eduardo, que também assinam as composições, mixagem e masterização. Durante a pandemia, o confinamento deu espaço para um processo criativo artesanal, permitindo explorar arranjos detalhados e experimentais. “Esse álbum é fruto de meses intensos, onde finalmente tiramos o som que sempre sonhamos. Cada faixa traz uma parte dessa jornada", explica a banda. O álbum é um trabalho de rock, mas com espaço para arranjos e detalhes mais delicados, viajados e experimentais, como em faixas como “Ouro de Tolo” e “Pois É”, onde a banda adiciona órgãos e mellotron, dando uma sofisticação às músicas...

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ADL - Da Boca (2024)...




O grupo ADL (Além da Loucura) lançou o tão aguardado álbum Da Boca, um projeto que mistura lirismo afiado, sonoridade nostálgica e um compromisso inabalável com as narrativas das periferias brasileiras. Composto por 10 faixas, o disco apresenta colaborações com nomes icônicos do rap nacional, como MV Bill, Sombra, DJ Cia e Ingrid Monteiro. “A gente dá voz às bocas que são caladas, que são silenciadas”, resume DK 47, integrante do grupo ao lado de Lord e os produtores musicais Índio e TG. O rapper revela como o grupo transforma revolta e indignação em arte, mergulhando em histórias reais para dar vida às canções... Continue Lendo no TMDQA!

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Sérgio Pererê - Samba de Preto Velho (2024)...




 São 12 músicas que passeiam por diversos subgêneros do samba, em diálogo com influências afro-brasileiras como o maracatu, o jongo e a umbanda; show de estreia acontece na virada do ano, no dia 31, na Praça Alto Glória, às 21h, com abertura da roda de samba da cantora e compositora Fran Januário Um dos principais representantes da música afro-mineira, o cantor, compositor e multi instrumentista Sérgio Pererê transita por universos infinitos quando o assunto é música: do dos tambores de matriz africana às flautas; do Carnaval ao cancioneiro apaixonado. Com quase 30 anos de carreira, e uma bagagem fonográfica invejável, Pererê se dedica agora pela primeira vez ao gênero musical que reflete a alma do brasileiro, como ele mesmo define o disco “Samba de Preto Velho”... Continue Lendo no Cenário Minas

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quarta-feira, 26 de março de 2025

Baruqui - Praia de Dois Rios (2025)...




Lançado em 7 de fevereiro, o álbum "Praia de Dois Rios" do compositor Baruqui cativa os ouvintes ao reforçar sua sonoridade e suas influências marcantes. Com uma mistura envolvente de MPB e indie rock, as oito faixas alternam entre euforia e melancolia, apresentando letras profundas que traduzem com maestria o encantamento e as aflições do artista. Gravado no 39d Studios, localizado no Rio de Janeiro, o álbum contou com a habilidosa produção de Juan Viana e uma banda de músicos talentosos do cenário carioca e nacional. Juliano Moreira na guitarra, João Passeri no violão, Wlad no baixo, Nelsinho Freitas nos teclados e Carlos Sales na bateria deram vida às composições de Baruqui. Além disso, os arranjos de metais de Rodrigo Ferrera para Eduardo Santana no trompete, Oswaldo Lessa no saxofone e Antonio de Moraes Neves no trombone acrescentaram riqueza sonora às músicas, com a rabeca de Beto Lemos e a sanfona de Ricardo Rito complementando de forma brilhante a sonoridade do álbum. "Praia de Dois Rios" mergulha nas complexidades e beleza das relações humanas, explorando temas profundos mesmo em situações de angústia e tristeza...

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T. Greguol - Coisa (2025)...




Download: Coisa (2025).rar

T. Greguol é uma incógnita para mim. Conheço seu trabalho musical, mas só neste ano descobri que, além de escrever e agitar a cena com ações virtuais (como nas entrevistas do Perguntas do T.), ele também é artista visual. Gostei de BUM, álbum de 2024, que me fez repensar o termo math rock, já que ele usou um teorema matemático para compor as faixas. E, convenhamos, ali tem muito de rock, mesmo que soe mais jazzístico. Talvez por isso, quando me falou do COISA, pensei no maestro Moacir Santos, que tem um disco com várias “coisas” sonoras. Dei o play na faixa título com essa ideia, mas o som de Greguol e Moacir são diferentes. COISA tem mais de 10 minutos e mistura baixo, guitarra, bateria e sax com instrumentos não convencionais na percussão. O sax me remeteu a uma ideia que talvez tenha chegado a mim via John Zorn: toda nota ou barulho se acomoda e se encontra dentro de outras camadas sonoras. Essa é a sensação que COISA me passa, esse novo trabalho de Greguol, que, seja Thiago, Timóteo ou qualquer outro “T.”, segue afinando muito bem ideias em sons. A vida é um simulacro que se adequa ao tempo. Talvez Greguol e Moacir nem pensassem tão diferente assim. Partiram do mesmo lugar, mas chegaram a coisas distintas. Uma coisa tem a ver com a outra, mesmo que não pareça...

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terça-feira, 25 de março de 2025

Left/Leaving - Left/Leaving (2024)...





Left/Leaving de Florianópolis foi formada em 2017 por amigos de longa data (Adriano Boaron, Joel Rosa, e Guilherme da Silva) compondo em inglês, com influências de bandas de Punk/ Rock/ Indie/ Alternativo que tiveram seu auge no final dos anos 90 e começo de 2000. Agora com nova formação, lançou seu primeiro disco com 11 faixas (2 instrumentais) e 30 minutos de duração, e com músicas com sonoridade variadas entre punk rock, alt-rock, indie, folk, post rock e etc…

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Enzo Cello - INSÔNIA (2024)...




 Se aprofundando em uma jornada de autoconhecimento, o músico Enzo Cello lança a mixtape "Insônia". A coletânea, que conta com 11 faixas e colaborações inéditas, como LPT Zlatan, El Coffee e  Real PS, já está disponível nas plataformas digitais e ganhou visualizers no YouTube. Conhecido por composições que falam sobre amor e relacionamentos, Enzo Cello apresenta uma nova versão de si em "Insônia". Através de uma analogia com os sentimentos vivenciados nas madrugadas sem dormir, o artista aposta em novos temas em suas letras e também em uma estética musical até então inédita em sua carreira, que vai desde o boombap até elementos do afrobeat e rock. "Esse trabalho marca o começo de uma nova era na minha carreira. É um projeto mais sentimental e acredito que pela primeira vez consegui falar mais sobre mim. Ao longo da 'tape', os fãs vão perceber que as faixas acompanham um pouco dos sentimentos que a gente acaba vivenciando na insônia, como a ansiedade e a saudade", destaca Enzo Cello...

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segunda-feira, 24 de março de 2025

As Más Notícias - As Más Notícias EP (2024)...





A banda curitibana As Más Notícias acaba de lançar seu compacto de estreia pelo selo  Zoom Discos. O vinil vermelho de 7 polegadas vem com 4 músicas, sendo que a versão em streaming tem mais duas bônus. As faixas trazem um garage rock que passeia pelo blues, anos 60 e country com aquele toque de ironia e tragédias cotidianas que é a cara da banda, cheia de histórias para contar. O Lado A abre com a poderosa "Arrebatamento", anunciando o apocalipse e desaguando em um blues hipnótico. Em seguida vem "Me Suga", uma balada sobre amor à primeira vista, com um quê de Rita Lee, que é conduzida pelos teclados de João Wegher evocando uma sonoridade grandiosa à la Phil Spector. No Lado B, a energia muda, mas o impacto permanece. Com participação do Chucrobillyman, Klaus Koti, na guitarra havaiana, "Tola" mistura a crueza garageira do Black Lips com o country nostálgico de Dolly Parton. Para fechar o disco, "Aquela Grana" une humor e riffs para narrar a eterna saga de quem tenta fazer as contas fecharem no fim do mês. Para quem não se contenta com o vinil, o álbum traz duas faixas bônus nas plataformas de streaming. "Tafetá" e "Gastrite de Amor" ampliam ainda mais o universo da banda, abordando temas como fobias sociais e somatização das tristezas... 

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Karimme - Karibé (2024)...




Falar sobre Karibé é falar sobre um resgate. Um resgate da palavra, da memória, da vontade e da voz. De várias vozes que alimentam. O projeto idealizado pela artista-pesquisadora paraense Karimme Silva - que compôs e fez a direção criativa do trabalho - soa como um alimento sonoro. A frase que abre o EP,  SUMO DE RAIZ, concentra toda uma história que precisava ser contada - cantada. KARIBÉ (que vem do Caribé, um caldo de farinha muito consumido no Norte como alimento de cura) é a força sonora pros corpos arreados, mufinos, doentes, cansados, tristes. É também o apelido de infância da artista. Como quem prepara uma receita, o EP de estreia buscou os ingredientes de um alimento sonoro que come (e bebe) das fontes/temperos sonoros da ponte Norte-Nordeste - fervendo do lundu ao maracatu - ambas as Regiões consideradas como RAIZ CULTURAL BRASILEIRA, em manifestações, memória e história.  Depois de vários meses levantando fervura, esse caldo engrossou e o sumo de raiz aprontou.

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domingo, 23 de março de 2025

berin - paisagem primária (2025)...




Download: paisagem primária (2025).zip (ou vá no bandcamp acima)

àqueles que se autorizam a ir, é agraciada a doce fantasia de voltar. em "everything is a projection", do artista visual sheung yiu, fui apresentado ao conceito de "primal landscape". por uma primeira e talvez única vez, identificar-se simbioticamente com uma paisagem, suas memórias e/ou projeções dela. e, então, ter a busca por reencontrá-la como o movimento utópico do qual, eventualmente, não há escapatória. me vejo como um destes. neste registro, imagino as dualidades da busca por essa outra "paisagem primária" eventualmente possível. o movimento, a saudade, o sonho, a necessidade. metade personagem, metade cidade. ruindo e acústico. tudo isso dividido em faixas com o violão dos meus outros EPs somado a outras camadas de som, como melodias de guitarras e ruídos. nesta parte, tive a sorte de contar com o iuri chicharo na bateria e saborosas pitadas do seu chicharocore...

Berin

 

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sábado, 22 de março de 2025

Rés - peba (2025)...




Download: peba (2025).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Rés Cruzatto é um artista não binário de São Paulo que teve várias bandas até se encontrar na música com o projeto eletrônico lo-fi cheio de colagens e referências cinematográficas Suave. Com o Suave ele já lançou dois álbuns, um EP e vários singles (quase tudo pelo Hominis Canidae REC). Agora, além de fazer parte da banda Cassanota, Cruzatto retorna à canção em um novo projeto utilizando o nome de Rés. Seu primeiro lançamento com o novo projeto é “peba”, que reúne nove canções gravadas em casa e ao violão, com acompanhamento percussivo que remete ao samba e que perpassam por vários ritmos da música brasileira. “peba” é composto por seis faixas autorais além de versões de “Piedra y Camino”, de Atahualpa Yupanqui, “morte é paz”, de Paulo Vanzolini, e um entreato/ vinheta de “Assum Preto” com participação vocal da cantora baiana Bruna Luz. Ouça o álbum em seu tocador de streaming favorito e conheça, abaixo, o álbum faixa a faixa comentado por Rés... Continue Lendo no Scream Yell

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sexta-feira, 21 de março de 2025

VideoSonic, Theo Charbel - Lapsos Limbus- Lado B (2024)...




A banda instrumental VideoSonic está trilhando um caminho sonoro e visual imersivo, envolvendo públicos com suas performances que combinam música e tecnologia, em uma experiência audioreativa. Com influências do post-rock, grunge e stoner, VideoSonic cria uma música instrumental elaborada e ao mesmo tempo, de fácil acesso, mostrando um equilíbrio entre o sensível e o agressivo. Junto disso, com uma abordagem visual única através de projeções e mapeamento digital, a VideoSonic procura deixar sua marca na cena musical. No final de 2024, eles lançaram em parceria com a Theo Charbel, conterranea do Mato Grosso, com faixas que sobraram ou (lados Bs) do álbum produzido por Bruno Kayapi...

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Vários Artistas - Coletânea Manacaos (2024)...




 O Circuito Manacaos, rede sonora manauara criada para impulsionar a cena musical da capital amazonense acaba de lançar a Coletânea Manacaos. O EP reúne cinco singles já lançados pela incubadora e um áudio manifesto inédito. O lançamento é o ponto alto das atividades do Circuito em 2024, projeto que incluiu formação, produção e distribuição à música amazônica, com patrocínio da Natura Musical. Formado por uma rede de artistas de diferentes gêneros e referências como Luli Braga, Jambu, D’Água Negra, Kurt Sutil e Guillerrrmo, o Circuito Manacaos promoveu colaboração e valorização das manifestações musicais locais. A Coletânea Manacaos materializa essas parcerias, com músicas que transitam entre ritmos diversos e refletem a identidade única do projeto... Continue Lendo no Fringe

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quinta-feira, 20 de março de 2025

Kweller - PARAÍSO TÓXICO (2024)...




Conduzido por fundamentos como imersão e vivência, Kweller lançou, na última quarta-feira, o seu primeiro álbum solo da carreira, nomeado “Paraíso Tóxico“, com participações especiais de Froid, Luccas Carlos, Duzz, Konai, VK Mac e mais. Conhecido por suas faixas melódicas e trajetória no grupo Entre Linhas, o rapper aposta em experiências pessoais em seu disco de estreia. “O nome começou porque estava refletindo sobre relacionamentos passados, sejam amorosos ou de amizade”, explica ele. “Neles, eu achava que estava bem, mas, na verdade, me faziam mal – como um paraíso tóxico mesmo. Sei que não é algo totalmente individual porque isso se reflete no que vivemos como sociedade hoje. No dia a dia, pode parecer que está tudo bem, mas vemos que o mundo tá em guerra, nossa água é cada vez mais poluída, então busquei trazer esse debate também”, acrescenta o artista... Continue Lendo no Rap Mais

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Gal Costa - Gal Costa (Compacto de 1972) (1972)...




 Admiradores de Gal Costa ficaram tão surpreendidos quanto exultantes ao descobrirem na noite de ontem, 7 de março, que a gravadora Universal Music arremessou nos players de áudio, sem alarde e sem aviso prévio, três gravações inéditas da imortal cantora que festejaria 80 anos em 2025. A alegria se justifica pela alta qualidade técnica e artística do single triplo lançado com o título de Gal Costa (Compacto de 1972). Os três fonogramas fazem parte de EP gravado pela artista em estúdio, entre os dias 24 e 26 de junho de 1972, no rastro do sucesso do show Gal a todo vapor (1971 / 1972), com os toques dos músicos Lanny Gordin (1951 – 2023) na guitarra, Bruce Henry no baixo, Tutty Moreno na bateria e Perna Fróes (1944 – 1923) no piano e teclados... Continue Lendo no Blog do Mauro Ferreira

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quarta-feira, 19 de março de 2025

Rã - Praia Grande Shore (2024)...




Tinha que rolar, fazia tempo, uma zoação com esses reality shows de pegação que se passam em cidades de praia. No caso da estreia do, a brincadeira com Rio Shore fica mais no título (referência ao balneário paulista de Praia Grande) e na capa, com farofa na areia, isopor e instrumentos musicais. Do começo ao fim, a Rã faz uma mescla progressivo-punk-stoner-psicodélica de bom humor, destacando os sons de sintetizador de Iuri dos Teclados, muitas vezes lembrando os solos malucos de Dave Greenfield, nos Stranglers. O single de Praia Grande shore, bem curto, é a curiosa Banda nada a ver com você, que abre como uma espécie de tecno power pop, e segue para algo que lembra Mutantes e Kinks – a letra fala sobre um roqueiro que tenta conquistar uma fã de pagode, mesmo que ela deteste o som que ele ouve. O teclado, em vez de aumentar o lado “tecnológico”, muitas vezes suja mais ainda as músicas, como no punk espacial de JCV, a mescla de punk sombrio e shoegaze de Tobogã, e a psicodelia fluida de Video game. Já Kawazaki começa com um som de drone, ou de ar condicionado antigo (daqueles barulhentos) ligado, prosseguindo para um papo surrealista sobre motocicletas... Continue Lendo no Pop Fantasma

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